Estudos Ambientais

Florestas

 

Projeto busca soluções para desenvolvimento sustentável da Amazônia

O Brasil é o segundo país com a maior cobertura florestal do mundo, só perde para a Rússia. Embora na vice-liderança, os brasileiros abrigam a maior extensão de floresta tropical contínua.

Dada essa abrangência, o País conta desde 2006 com o Serviço Florestal Brasileiro, o sistema que organiza e armazena uma ampla base de dados e informações, como estatísticas, dados técnicos, entre outros.

O sistema também compila teses e dissertações, fruto da produção dos 21 programas de pós-graduação em Engenharia Florestal e em Ciências Florestais de diversas instituições de ensino espalhadas pelo Brasil, além de revistas científicas relacionadas às florestas brasileiras.

O Embrapa Florestas também é responsável por estudos e desenvolvimento de tecnologias, voltados para aumentar a oferta de produtos florestais e agrícolas no mercado e, ao mesmo tempo, conservar o meio ambiente.

A floresta amazônica conta com grande volume de produção científica específica. Afinal, trata-se da maior floresta tropical do mundo: representa cerca de 30% de todas as florestas do planeta.

A vegetação amazônica possui a maior biodiversidade de todos os continentes, com mais de 45 mil espécies de plantas e animais. A Amazônia Legal ocupa 60% do território brasileiro e abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins.

De acordo com Niro Higuchi, pesquisador do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e um dos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz em 2007, o governo federal investe em pesquisas na Amazônia com o objetivo de encontrar soluções sustentáveis para a floresta e para suas comunidades.

Para o pesquisador, o histórico de estudos sobre a Amazônia é bastante recente. “Encontramos uma árvore com 1.748 anos e as primeiras pesquisas na região começaram há apenas 34 anos”, diz o especialista.

O governo brasileiro mantém várias iniciativas para estimular o desenvolvimento sustentável, diminuir o desmatamento e aliviar os gases de efeito estufa, que afetam diretamente as florestas do País.

Considerado o maior experimento científico ambiental em execução no Brasil, o Programa LBA (Programa de Grande Escala da Biosfera Atmosfera na Amazônia), do Inpa, envolve mais de 1.100 pesquisadores e estudantes e já resultou em mais de 2.300 trabalhos publicados e teses. O objetivo é contribuir para o melhor entendimento sobre como funcionam os ecossistemas e o impacto que as alterações do solo causam nos biomas.

 

 

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